E-commerce: o que é, quais são os tipos como criar um em 2024 E-commerce: o que é, quais são os tipos como criar um em 2024

Com alto potencial de vendas e escalabilidade, o e-commerce é um dos segmentos que mais cresce no país. Saiba mais sobre o assunto.

O e-commerce é um facilitador do empreendedorismo digital, e no Brasil vem crescendo a um ritmo aproximado de 23,69% ao ano, desde 2015. Os dados são ainda mais expressivos a partir de 2020, quando o comércio digital teve um salto de 40%. 

A pandemia do Covid-19 acelerou a transformação digital e o impacto disso no varejo e comportamento do consumidor foi o aumento das compras online. Com as lojas fechadas em decorrência das medidas de isolamento social, não podia ser diferente.

Segundo a Neotrust, empresa de soluções de inteligência, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 4,3% no número de pedidos no 2º trimestre de 2022 em comparação com mesmo período do ano anterior.

É fato que durante a pandemia vimos uma retração da economia no geral, mas os dados não deixam mentir: quem estava presente no digital, se deu bem. E quem não soube se adaptar às mudanças, inevitavelmente ficou (ou vai ficar) para trás. 

Não é à toa que muitas pessoas passaram a enxergar nas lojas virtuais uma grande oportunidade. Mas afinal, o que é um e-commerce, como criar um e como ter sucesso nesse meio? Vamos explorar essas questões ao longo deste artigo. Boa leitura!

O que é um e-commerce? 

E-commerce é a abreviação de comércio eletrônico, e consiste na compra e venda de bens e serviços através de uma rede eletrônica (principalmente a internet). Essas transações comerciais ocorrem de diferentes formas, como business-to-business (B2B), business-to-consumer (B2C), consumidor para consumidor ou consumidor para empresa. 

Na última década, o uso generalizado de plataformas de comércio eletrônico, como Amazon e eBay, contribuiu para um crescimento substancial no varejo online. No Brasil, o crescimento se deu principalmente nas grandes varejistas como Magazine Luiza e Americanas. 

E-commerce é a mesma coisa que Marketplace? 

Um erro muito comum que as pessoas fazem é confundir e-commerce e marketplace, mas os dois não são a mesma coisa. Enquanto o e-commerce geralmente consiste em uma loja online de uma única empresa, um marketplace é uma espécie de shopping virtual. É um lugar onde você encontra diferentes lojas e prestadores de serviços ofertando seus produtos. 

Um marketplace é uma plataforma onde acontece o comércio eletrônico também, mas é um ponto de encontro. Alguns exemplos de marketplaces famosos são o Mercado Livre, NetShoes, Airbnb, Uber e Amazon, que reúnem diferentes marcas em seu espaço.

Um dono de e-commerce pode mesclar seus canais de venda e ofertar tanto em sua própria loja virtual, quanto em diferentes marketplaces. Entre as vantagens de usar um marketplace estão a visibilidade, credibilidade, e a facilidade de ter uma estrutura pronta. Ao investir nos dois canais é possível alcançar mais clientes e aumentar as oportunidades de vendas.

Quais os tipos de E-commerce?

Existem seis tipos de e-commerce que você pode encontrar na internet:

B2B (Business to Business)

O comércio eletrônico B2B refere-se à troca eletrônica de produtos, serviços ou informações entre empresas, e não entre empresas e consumidores. São por exemplo diretórios online e sites de troca de produtos e suprimentos que permitem às empresas pesquisar produtos, serviços e informações e iniciar transações por meio de interfaces de procuração eletrônica.

Os canais desse comércio geralmente incluem atacadistas e produtores convencionais que negociam com varejistas.

B2C (Business to Consumer)

O modelo de negócio Business-to-Consumer lida com os aspectos de varejo do comércio eletrônico, ou seja, a venda de bens e/ou serviços ao consumidor final por meio digital. A facilidade, que conquistou o mundo dos negócios, permite que o consumidor tenha uma visão detalhada de suas propostas de compras antes de fazer um pedido. 

Hoje existem inúmeras lojas virtuais e shoppings na internet vendendo todos os tipos de bens de consumo. O exemplo mais conhecido desses sites é a Amazon, que domina o mercado B2C a nível mundial.

Essa modalidade de compra tem se mostrado benéfica para os consumidores quando comparados ao método tradicional, pois são dotados de acesso a conteúdos úteis que podem orientar adequadamente suas compras.

C2C (Consumer to Consumer)

O C2C é um tipo de comércio eletrônico no qual os consumidores trocam produtos, serviços e informações uns com os outros online. Essas transações geralmente são realizadas por meio de um terceiro que fornece uma plataforma online na qual as transações são realizadas.

Leilões online e anúncios classificados são dois exemplos de plataformas C2C, sendo o eBay e a OLX duas das plataformas populares. Como o eBay é um negócio, essa forma de comércio eletrônico também pode ser chamada de C2B2C - consumidor para empresa e para consumidor.

C2B (Consumer to Business)

Um modelo C2B é a inversão exata de um modelo B2C. Enquanto este último chega ao consumidor por uma empresa, o modelo C2B oferece ao consumidor final a oportunidade de vender seus produtos/serviços para empresas. O método é popular em projetos baseados em crowdsourcing, cuja natureza normalmente inclui design de logotipo, venda de fotografias, mídia e elementos de design isentos de royalties etc.

B2A (Business to Administration)

O B2A refere-se a transações realizadas online entre empresas e a administração pública ou órgãos governamentais. Ele fornece às empresas uma plataforma para licitar oportunidades governamentais, como leilões, licitações, envio de aplicativos etc. Os serviços B2A cresceram consideravelmente nos últimos anos à medida que os investimentos foram feitos em recursos de governo eletrônico.

C2A (Consumer to Administration)

Consumer-to-administration refere-se a transações realizadas online entre consumidores individuais e administração pública ou órgãos governamentais. O governo raramente compra produtos ou serviços de cidadãos, mas os indivíduos frequentemente usam meios eletrônicos nas seguintes áreas:

  • Educação: para divulgação de informações, ensino a distância/palestras online, etc.

  • Seguro Social: para distribuir informações, fazer pagamentos, etc

  • Impostos: para fazer declaração de impostos, pagamentos, etc

  • Saúde: para marcar consultas, fornecer informações sobre doenças, efetuar pagamentos de serviços de saúde, etc

Agora que você já conhece os principais tipos de e-commerce, é hora de descobrir como criar um!

Como criar um E-commerce do zero

A verdade é que construir um site de comércio eletrônico é mais simples do que você imagina. Com a popularização do segmento, hoje existem diversas soluções de e-commerce que fazem a maior parte do trabalho para você. Mas você ainda precisa entender o que é oferecido e do que seu site precisa, para encontrar a melhor opção. 

Basicamente, para tirar um e-commerce do papel é preciso seguir 8 passos:

1. Escolha a plataforma de e-commerce adequada

Encontrar um construtor de loja virtual certo é o primeiro passo em sua jornada. É importante ter um que possa atender às necessidades de seus produtos e da sua marca. As opções mais famosas no Brasil são: Nuvemshop, Loja Integrada, Tray, Dooca Commerce e Shopify. Fique atento às taxas: algumas dessas plataformas cobram um pequeno valor por venda efetuada, já outras, não.

Quando for escolher a sua, preste atenção em quatro fatores principais:

  • Desempenho do site: certifique-se de que a plataforma funciona de forma consistente para que seu site esteja sempre disponível (no ar) quando os clientes quiserem fazer compras. Chamadas de API ilimitadas ajudam a tornar seu site mais fácil de gerenciar, e as páginas que carregam rapidamente proporcionam aos clientes a melhor experiência;

  • Capacidade de tráfego: a plataforma pode atender às suas necessidades de tráfego atuais? Ela tem a possibilidade de crescer com a sua marca, à medida que seu negócio se expande? Ela aguenta lidar com grandes volumes de visita em datas como Black Friday e Cyber ​​Monday?

  • Otimização para dispositivos móveis: cada vez mais consumidores estão comprando via celulares e tablets, por isso é essencial que sua plataforma possa otimizar seu site para esses dispositivos;

  • Pagamentos e dados seguros: a plataforma deve ser capaz de proteger seus dados e os dados de seus clientes. As soluções SaaS incluem segurança, como SSL e PCI, como parte de seus planos mensais. As soluções auto-hospedadas e de código aberto exigem que você tenha uma maior compreensão da segurança, pois há uma chance maior de ataque.

2. Registre seu domínio

Se você já possui um nome de domínio, ele pode ser transferido para o construtor de sua loja online. Mas caso você ainda não tenha, precisa comprar e registrar um domínio para criar a sua loja. As empresas mais indicadas para adquirir um domínio são Host Gator, Go Daddy e Locaweb. 

Mas atenção: algumas soluções de e-commerce, como a nuvemshop, oferecem domínios gratuitos que você pode usar. O ponto negativo é o tamanho da URL, que fica grande demais por conter o nome da nuvemshop (ao invés de ficar apenas www.sualoja.com.br, por exemplo, será  www.sualoja.lojavirtualnuvem.com.br).

3. Escolha um template para sua loja virtual

Temas (ou templates) são páginas prontas que você pode personalizar para se adequar à sua marca e ajudar seu site a ter uma boa aparência sem habilidades de design ou codificação. Basicamente, é o tema que vai ditar o layout da sua loja virtual. 

Existem diversos temas gratuitos que geralmente as próprias plataformas de e-commerce disponibilizam, mas se você quiser algo mais rebuscado existem opções de temas pagos também. Na hora de escolher o seu, preste atenção aos seguintes pontos:

  • Navegação do cliente: uma navegação suave é essencial para uma excelente experiência do cliente. Se um cliente não conseguir encontrar o que deseja, ele apertará o botão Voltar e comprará em outro lugar. Por exemplo: uma boa barra de navegação, fácil de ler, deve estar localizada no lado esquerdo da página, pois os visitantes leem da esquerda para a direita;

  • Estilo da página inicial: a página inicial do modelo reflete sua marca? Tem áreas onde você pode incluir imagens, apresentações de slides ou vídeos? Existe espaço para você compartilhar sua história com os visitantes do site? Um cliente deve ser capaz de dizer que tipo de negócio você é à primeira vista, portanto, certifique-se de que o modelo comunique isso claramente;

  • Opções de personalização: quais partes da página podem ser personalizadas? Existe uma fonte e esquema de cores que corresponda à sua marca? Quantas imagens você pode incluir? Como os produtos são exibidos e podem ser alterados? As redes sociais podem ser incorporadas? A maioria dos criadores de lojas online usa aplicativos (muitas vezes pagos) para adicionar recursos que não são integrados, então considere quantos aplicativos você precisa para interagir com o modelo.

Além disso, muitas plataformas até permitem a personalização, desde que feita via código. Isso significa que se você quiser personalizar seu tema, precisará da ajuda de um designer ou desenvolvedor, a não ser que você tenha esse conhecimento. Caso você não tenha esses recursos, o ideal é procurar um tema mais intuitivo que te dê mais liberdade para fazer alterações.

4. Customize seu template

Customizar seu tema nada mais é do que deixar seu e-commerce com a cara da sua marca. Ajuste as fontes, cores e fotos/vídeos do site. Inclua seu logo e certificados. Se você tiver depoimentos de clientes para adicionar, inclua-os também. 

Outro ponto importante é incluir diretrizes de funcionamento da loja, como política de trocas e devoluções, dúvidas frequentes, como funcionam os envios, etc.

5. Adicione seus produtos no e-commerce

As páginas de produtos estão entre as páginas mais importantes do seu site, pois mostram aos seus clientes o que você tem para vender. Então garanta que você exiba seus novos produtos da melhor maneira possível, incluindo descrições de produtos otimizadas, imagens atraentes e categorias fáceis de navegar.

As descrições dos produtos são uma parte essencial do seu e-commerce e merecem atenção. Descreva a utilidade, cores, texturas, medidas e/ou valor do produto para seus clientes, e permita que os bots indexem sua página para SEO. Evite clichês, frases longas e frases complexas ao escrever descrições e certifique-se de que as descrições respondam às seguintes perguntas:

  • Para quem é o produto?

  • Quais são os detalhes básicos do produto?

  • Onde alguém usaria este produto?

  • Quando alguém deve usar o produto?

Além disso, lembre-se que os visitantes do site são envolvidos por informações visuais, principalmente no meio online, onde ele não pode tocar o produto. Portanto, imagens de alta qualidade são essenciais. É essencial que cada imagem tenha o mesmo tamanho, pois fotos de tamanhos diferentes podem desalinhar sua galeria. Use um editor de imagens para ajustar cada imagem ao tamanho necessário.

6. Configure as opções de pagamento

Ter boas e variadas formas de pagamento é essencial para fechar uma venda. Se o método for muito complicado ou não for confiável, seu cliente poderá abandonar o carrinho e não retornar. 

Uma integração de gateway de pagamento é um método seguro que criptografa e transmite dados de cartão de crédito para seu processador de pagamento. Como é uma parte essencial do seu e-commerce, certifique-se de pesquisar e entender o que você está obtendo com sua integração de pagamento.

  • Julgue a facilidade de integração: pense em como é fácil integrar o sistema em seu site. Ele funciona com a plataforma de comércio eletrônico que você selecionou?

  • Considere as avaliações dos clientes: veja as avaliações dos clientes de outros sites. O gateway é confiável? Funciona de forma consistente? As pessoas tiveram problemas para enviar ou receber dinheiro?

  • Lembre-se das taxas: existem taxas envolvidas em todas as etapas do processo, incluindo recebimento de pagamentos e processamento de reembolsos. Leia as letras miúdas para entender quanto custa o sistema e ficar satisfeito com esse preço;

  • Compatibilidade com PCI e seguro: PCI refere-se ao Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento. Isso garante que os detalhes do cartão de crédito sejam mantidos em segurança. A não conformidade pode levar a multas, ações judiciais e perda de confiança de seus clientes, portanto, certifique-se de que seu gateway esteja em conformidade e seguro. Você também deve certificar-se de que seu site tenha um certificado SSL para garantir que todas as transações e informações do cliente ao comerciante sejam seguras.

7. Configure os métodos de envio

A logística de envio é um componente crítico do comércio eletrônico. Os clientes querem produtos imediatamente, então escolha suas configurações de envio com sabedoria.

Você precisa definir uma política de envio e deixá-la disponível para consulta no site, isso aumenta sua credibilidade perante o cliente. Essa política deve incluir taxas, prazos e transportadoras envolvidas. Você está oferecendo frete grátis, uma taxa fixa ou uma taxa variável? Com quem você está enviando? O seu cliente precisa saber.

Além disso, considere se você planeja enviar internacionalmente e, caso contrário, certifique-se de que as informações estejam prontamente disponíveis, para que os clientes internacionais não fiquem frustrados no checkout.

Ah, e não se esqueça dos prazos para embalar e preparar os pedidos. Isso também deve ser comunicado para evitar frustrações (exemplo: prazo para preparação e envio do pedido - 5 dias úteis - mais o prazo da transportadora).

8. Faça testes e publique sua loja!

Um lançamento bem-sucedido depende de tudo no seu site funcionar como deveria. Se um link não funcionar, os pagamentos não forem processados ​​ou o site não parecer bom em dispositivos móveis, ele poderá afastar os clientes e levar a atrasos enquanto você corrige erros. Então, certifique-se de testar tudo antes de clicar no botão publicar!

Segue uma checklist para você conferir:

  • O checkout funciona?

  • Faça um teste em um pedido. Você pode adicionar produtos ao carrinho? O pagamento é processado? Você recebeu todos os e-mails de confirmação que esperava?

  • As funções da loja estão funcionando?

  • Clique em cada botão e vincule-o ao seu site. Os botões e links funcionam? Os filtros e categorias funcionam? Se um link não funcionar, sua página 404 direciona os clientes de volta ao seu site?

  • A loja funciona no celular? Olhe para a loja em um dispositivo móvel. As dimensões estão corretas? Os botões são fáceis de clicar? As imagens são nítidas em uma tela menor?

  • Sua loja funciona em diferentes navegadores? Veja a loja em quantos navegadores diferentes você puder, incluindo Chrome, Firefox, Safari e Edge.

Cuidados que você deve ter com o seu E-commerce

Um erro que algumas pessoas cometem quando criam um e-commerce é confundir domínio com nome da marca. Não é porque você tem um domínio (nomedasualoja.com.br) que o nome da marca seja propriamente seu. Se você quiser proteger a sua marca e ter a garantia de que o nome pertence só a você, é preciso realizar um registro de marca.

O Registro de marca é um processo feito junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), que garante o uso exclusivo do nome e da identidade visual do seu negócio pelo período de 10 anos, fortalecendo a sua marca no mercado e impedindo, por exemplo, que outra pessoa utilize do nome da sua marca no mesmo nicho de atuação que o seu.

Assim, a ausência do Registro de Marca gera um grande risco para a sua marca, de forma que todo o seu investimento pode ser perdido caso outra pessoa registre o mesmo nome do seu negócio. A Move On gerencia e cuida de todo o processo do registro de marca de uma maneira online, ágil e eficiente. Entre em contato e saiba tudo o que é preciso para registrar sua marca.

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A marca registrada é adicionada na contagem da mensuração do valor da empresa, aumentando o valor percebido perante investidores e valor final das ações, aplicações e vendas.

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E-commerce: o que é, quais são os tipos como criar um em 2024

E-commerce: o que é, quais são os tipos como criar um em 2024 E-commerce: o que é, quais são os tipos como criar um em 2024

Com alto potencial de vendas e escalabilidade, o e-commerce é um dos segmentos que mais cresce no país. Saiba mais sobre o assunto.

O e-commerce é um facilitador do empreendedorismo digital, e no Brasil vem crescendo a um ritmo aproximado de 23,69% ao ano, desde 2015. Os dados são ainda mais expressivos a partir de 2020, quando o comércio digital teve um salto de 40%. 

A pandemia do Covid-19 acelerou a transformação digital e o impacto disso no varejo e comportamento do consumidor foi o aumento das compras online. Com as lojas fechadas em decorrência das medidas de isolamento social, não podia ser diferente.

Segundo a Neotrust, empresa de soluções de inteligência, o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 4,3% no número de pedidos no 2º trimestre de 2022 em comparação com mesmo período do ano anterior.

É fato que durante a pandemia vimos uma retração da economia no geral, mas os dados não deixam mentir: quem estava presente no digital, se deu bem. E quem não soube se adaptar às mudanças, inevitavelmente ficou (ou vai ficar) para trás. 

Não é à toa que muitas pessoas passaram a enxergar nas lojas virtuais uma grande oportunidade. Mas afinal, o que é um e-commerce, como criar um e como ter sucesso nesse meio? Vamos explorar essas questões ao longo deste artigo. Boa leitura!

O que é um e-commerce? 

E-commerce é a abreviação de comércio eletrônico, e consiste na compra e venda de bens e serviços através de uma rede eletrônica (principalmente a internet). Essas transações comerciais ocorrem de diferentes formas, como business-to-business (B2B), business-to-consumer (B2C), consumidor para consumidor ou consumidor para empresa. 

Na última década, o uso generalizado de plataformas de comércio eletrônico, como Amazon e eBay, contribuiu para um crescimento substancial no varejo online. No Brasil, o crescimento se deu principalmente nas grandes varejistas como Magazine Luiza e Americanas. 

E-commerce é a mesma coisa que Marketplace? 

Um erro muito comum que as pessoas fazem é confundir e-commerce e marketplace, mas os dois não são a mesma coisa. Enquanto o e-commerce geralmente consiste em uma loja online de uma única empresa, um marketplace é uma espécie de shopping virtual. É um lugar onde você encontra diferentes lojas e prestadores de serviços ofertando seus produtos. 

Um marketplace é uma plataforma onde acontece o comércio eletrônico também, mas é um ponto de encontro. Alguns exemplos de marketplaces famosos são o Mercado Livre, NetShoes, Airbnb, Uber e Amazon, que reúnem diferentes marcas em seu espaço.

Um dono de e-commerce pode mesclar seus canais de venda e ofertar tanto em sua própria loja virtual, quanto em diferentes marketplaces. Entre as vantagens de usar um marketplace estão a visibilidade, credibilidade, e a facilidade de ter uma estrutura pronta. Ao investir nos dois canais é possível alcançar mais clientes e aumentar as oportunidades de vendas.

Quais os tipos de E-commerce?

Existem seis tipos de e-commerce que você pode encontrar na internet:

B2B (Business to Business)

O comércio eletrônico B2B refere-se à troca eletrônica de produtos, serviços ou informações entre empresas, e não entre empresas e consumidores. São por exemplo diretórios online e sites de troca de produtos e suprimentos que permitem às empresas pesquisar produtos, serviços e informações e iniciar transações por meio de interfaces de procuração eletrônica.

Os canais desse comércio geralmente incluem atacadistas e produtores convencionais que negociam com varejistas.

B2C (Business to Consumer)

O modelo de negócio Business-to-Consumer lida com os aspectos de varejo do comércio eletrônico, ou seja, a venda de bens e/ou serviços ao consumidor final por meio digital. A facilidade, que conquistou o mundo dos negócios, permite que o consumidor tenha uma visão detalhada de suas propostas de compras antes de fazer um pedido. 

Hoje existem inúmeras lojas virtuais e shoppings na internet vendendo todos os tipos de bens de consumo. O exemplo mais conhecido desses sites é a Amazon, que domina o mercado B2C a nível mundial.

Essa modalidade de compra tem se mostrado benéfica para os consumidores quando comparados ao método tradicional, pois são dotados de acesso a conteúdos úteis que podem orientar adequadamente suas compras.

C2C (Consumer to Consumer)

O C2C é um tipo de comércio eletrônico no qual os consumidores trocam produtos, serviços e informações uns com os outros online. Essas transações geralmente são realizadas por meio de um terceiro que fornece uma plataforma online na qual as transações são realizadas.

Leilões online e anúncios classificados são dois exemplos de plataformas C2C, sendo o eBay e a OLX duas das plataformas populares. Como o eBay é um negócio, essa forma de comércio eletrônico também pode ser chamada de C2B2C - consumidor para empresa e para consumidor.

C2B (Consumer to Business)

Um modelo C2B é a inversão exata de um modelo B2C. Enquanto este último chega ao consumidor por uma empresa, o modelo C2B oferece ao consumidor final a oportunidade de vender seus produtos/serviços para empresas. O método é popular em projetos baseados em crowdsourcing, cuja natureza normalmente inclui design de logotipo, venda de fotografias, mídia e elementos de design isentos de royalties etc.

B2A (Business to Administration)

O B2A refere-se a transações realizadas online entre empresas e a administração pública ou órgãos governamentais. Ele fornece às empresas uma plataforma para licitar oportunidades governamentais, como leilões, licitações, envio de aplicativos etc. Os serviços B2A cresceram consideravelmente nos últimos anos à medida que os investimentos foram feitos em recursos de governo eletrônico.

C2A (Consumer to Administration)

Consumer-to-administration refere-se a transações realizadas online entre consumidores individuais e administração pública ou órgãos governamentais. O governo raramente compra produtos ou serviços de cidadãos, mas os indivíduos frequentemente usam meios eletrônicos nas seguintes áreas:

  • Educação: para divulgação de informações, ensino a distância/palestras online, etc.

  • Seguro Social: para distribuir informações, fazer pagamentos, etc

  • Impostos: para fazer declaração de impostos, pagamentos, etc

  • Saúde: para marcar consultas, fornecer informações sobre doenças, efetuar pagamentos de serviços de saúde, etc

Agora que você já conhece os principais tipos de e-commerce, é hora de descobrir como criar um!

Como criar um E-commerce do zero

A verdade é que construir um site de comércio eletrônico é mais simples do que você imagina. Com a popularização do segmento, hoje existem diversas soluções de e-commerce que fazem a maior parte do trabalho para você. Mas você ainda precisa entender o que é oferecido e do que seu site precisa, para encontrar a melhor opção. 

Basicamente, para tirar um e-commerce do papel é preciso seguir 8 passos:

1. Escolha a plataforma de e-commerce adequada

Encontrar um construtor de loja virtual certo é o primeiro passo em sua jornada. É importante ter um que possa atender às necessidades de seus produtos e da sua marca. As opções mais famosas no Brasil são: Nuvemshop, Loja Integrada, Tray, Dooca Commerce e Shopify. Fique atento às taxas: algumas dessas plataformas cobram um pequeno valor por venda efetuada, já outras, não.

Quando for escolher a sua, preste atenção em quatro fatores principais:

  • Desempenho do site: certifique-se de que a plataforma funciona de forma consistente para que seu site esteja sempre disponível (no ar) quando os clientes quiserem fazer compras. Chamadas de API ilimitadas ajudam a tornar seu site mais fácil de gerenciar, e as páginas que carregam rapidamente proporcionam aos clientes a melhor experiência;

  • Capacidade de tráfego: a plataforma pode atender às suas necessidades de tráfego atuais? Ela tem a possibilidade de crescer com a sua marca, à medida que seu negócio se expande? Ela aguenta lidar com grandes volumes de visita em datas como Black Friday e Cyber ​​Monday?

  • Otimização para dispositivos móveis: cada vez mais consumidores estão comprando via celulares e tablets, por isso é essencial que sua plataforma possa otimizar seu site para esses dispositivos;

  • Pagamentos e dados seguros: a plataforma deve ser capaz de proteger seus dados e os dados de seus clientes. As soluções SaaS incluem segurança, como SSL e PCI, como parte de seus planos mensais. As soluções auto-hospedadas e de código aberto exigem que você tenha uma maior compreensão da segurança, pois há uma chance maior de ataque.

2. Registre seu domínio

Se você já possui um nome de domínio, ele pode ser transferido para o construtor de sua loja online. Mas caso você ainda não tenha, precisa comprar e registrar um domínio para criar a sua loja. As empresas mais indicadas para adquirir um domínio são Host Gator, Go Daddy e Locaweb. 

Mas atenção: algumas soluções de e-commerce, como a nuvemshop, oferecem domínios gratuitos que você pode usar. O ponto negativo é o tamanho da URL, que fica grande demais por conter o nome da nuvemshop (ao invés de ficar apenas www.sualoja.com.br, por exemplo, será  www.sualoja.lojavirtualnuvem.com.br).

3. Escolha um template para sua loja virtual

Temas (ou templates) são páginas prontas que você pode personalizar para se adequar à sua marca e ajudar seu site a ter uma boa aparência sem habilidades de design ou codificação. Basicamente, é o tema que vai ditar o layout da sua loja virtual. 

Existem diversos temas gratuitos que geralmente as próprias plataformas de e-commerce disponibilizam, mas se você quiser algo mais rebuscado existem opções de temas pagos também. Na hora de escolher o seu, preste atenção aos seguintes pontos:

  • Navegação do cliente: uma navegação suave é essencial para uma excelente experiência do cliente. Se um cliente não conseguir encontrar o que deseja, ele apertará o botão Voltar e comprará em outro lugar. Por exemplo: uma boa barra de navegação, fácil de ler, deve estar localizada no lado esquerdo da página, pois os visitantes leem da esquerda para a direita;

  • Estilo da página inicial: a página inicial do modelo reflete sua marca? Tem áreas onde você pode incluir imagens, apresentações de slides ou vídeos? Existe espaço para você compartilhar sua história com os visitantes do site? Um cliente deve ser capaz de dizer que tipo de negócio você é à primeira vista, portanto, certifique-se de que o modelo comunique isso claramente;

  • Opções de personalização: quais partes da página podem ser personalizadas? Existe uma fonte e esquema de cores que corresponda à sua marca? Quantas imagens você pode incluir? Como os produtos são exibidos e podem ser alterados? As redes sociais podem ser incorporadas? A maioria dos criadores de lojas online usa aplicativos (muitas vezes pagos) para adicionar recursos que não são integrados, então considere quantos aplicativos você precisa para interagir com o modelo.

Além disso, muitas plataformas até permitem a personalização, desde que feita via código. Isso significa que se você quiser personalizar seu tema, precisará da ajuda de um designer ou desenvolvedor, a não ser que você tenha esse conhecimento. Caso você não tenha esses recursos, o ideal é procurar um tema mais intuitivo que te dê mais liberdade para fazer alterações.

4. Customize seu template

Customizar seu tema nada mais é do que deixar seu e-commerce com a cara da sua marca. Ajuste as fontes, cores e fotos/vídeos do site. Inclua seu logo e certificados. Se você tiver depoimentos de clientes para adicionar, inclua-os também. 

Outro ponto importante é incluir diretrizes de funcionamento da loja, como política de trocas e devoluções, dúvidas frequentes, como funcionam os envios, etc.

5. Adicione seus produtos no e-commerce

As páginas de produtos estão entre as páginas mais importantes do seu site, pois mostram aos seus clientes o que você tem para vender. Então garanta que você exiba seus novos produtos da melhor maneira possível, incluindo descrições de produtos otimizadas, imagens atraentes e categorias fáceis de navegar.

As descrições dos produtos são uma parte essencial do seu e-commerce e merecem atenção. Descreva a utilidade, cores, texturas, medidas e/ou valor do produto para seus clientes, e permita que os bots indexem sua página para SEO. Evite clichês, frases longas e frases complexas ao escrever descrições e certifique-se de que as descrições respondam às seguintes perguntas:

  • Para quem é o produto?

  • Quais são os detalhes básicos do produto?

  • Onde alguém usaria este produto?

  • Quando alguém deve usar o produto?

Além disso, lembre-se que os visitantes do site são envolvidos por informações visuais, principalmente no meio online, onde ele não pode tocar o produto. Portanto, imagens de alta qualidade são essenciais. É essencial que cada imagem tenha o mesmo tamanho, pois fotos de tamanhos diferentes podem desalinhar sua galeria. Use um editor de imagens para ajustar cada imagem ao tamanho necessário.

6. Configure as opções de pagamento

Ter boas e variadas formas de pagamento é essencial para fechar uma venda. Se o método for muito complicado ou não for confiável, seu cliente poderá abandonar o carrinho e não retornar. 

Uma integração de gateway de pagamento é um método seguro que criptografa e transmite dados de cartão de crédito para seu processador de pagamento. Como é uma parte essencial do seu e-commerce, certifique-se de pesquisar e entender o que você está obtendo com sua integração de pagamento.

  • Julgue a facilidade de integração: pense em como é fácil integrar o sistema em seu site. Ele funciona com a plataforma de comércio eletrônico que você selecionou?

  • Considere as avaliações dos clientes: veja as avaliações dos clientes de outros sites. O gateway é confiável? Funciona de forma consistente? As pessoas tiveram problemas para enviar ou receber dinheiro?

  • Lembre-se das taxas: existem taxas envolvidas em todas as etapas do processo, incluindo recebimento de pagamentos e processamento de reembolsos. Leia as letras miúdas para entender quanto custa o sistema e ficar satisfeito com esse preço;

  • Compatibilidade com PCI e seguro: PCI refere-se ao Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento. Isso garante que os detalhes do cartão de crédito sejam mantidos em segurança. A não conformidade pode levar a multas, ações judiciais e perda de confiança de seus clientes, portanto, certifique-se de que seu gateway esteja em conformidade e seguro. Você também deve certificar-se de que seu site tenha um certificado SSL para garantir que todas as transações e informações do cliente ao comerciante sejam seguras.

7. Configure os métodos de envio

A logística de envio é um componente crítico do comércio eletrônico. Os clientes querem produtos imediatamente, então escolha suas configurações de envio com sabedoria.

Você precisa definir uma política de envio e deixá-la disponível para consulta no site, isso aumenta sua credibilidade perante o cliente. Essa política deve incluir taxas, prazos e transportadoras envolvidas. Você está oferecendo frete grátis, uma taxa fixa ou uma taxa variável? Com quem você está enviando? O seu cliente precisa saber.

Além disso, considere se você planeja enviar internacionalmente e, caso contrário, certifique-se de que as informações estejam prontamente disponíveis, para que os clientes internacionais não fiquem frustrados no checkout.

Ah, e não se esqueça dos prazos para embalar e preparar os pedidos. Isso também deve ser comunicado para evitar frustrações (exemplo: prazo para preparação e envio do pedido - 5 dias úteis - mais o prazo da transportadora).

8. Faça testes e publique sua loja!

Um lançamento bem-sucedido depende de tudo no seu site funcionar como deveria. Se um link não funcionar, os pagamentos não forem processados ​​ou o site não parecer bom em dispositivos móveis, ele poderá afastar os clientes e levar a atrasos enquanto você corrige erros. Então, certifique-se de testar tudo antes de clicar no botão publicar!

Segue uma checklist para você conferir:

  • O checkout funciona?

  • Faça um teste em um pedido. Você pode adicionar produtos ao carrinho? O pagamento é processado? Você recebeu todos os e-mails de confirmação que esperava?

  • As funções da loja estão funcionando?

  • Clique em cada botão e vincule-o ao seu site. Os botões e links funcionam? Os filtros e categorias funcionam? Se um link não funcionar, sua página 404 direciona os clientes de volta ao seu site?

  • A loja funciona no celular? Olhe para a loja em um dispositivo móvel. As dimensões estão corretas? Os botões são fáceis de clicar? As imagens são nítidas em uma tela menor?

  • Sua loja funciona em diferentes navegadores? Veja a loja em quantos navegadores diferentes você puder, incluindo Chrome, Firefox, Safari e Edge.

Cuidados que você deve ter com o seu E-commerce

Um erro que algumas pessoas cometem quando criam um e-commerce é confundir domínio com nome da marca. Não é porque você tem um domínio (nomedasualoja.com.br) que o nome da marca seja propriamente seu. Se você quiser proteger a sua marca e ter a garantia de que o nome pertence só a você, é preciso realizar um registro de marca.

O Registro de marca é um processo feito junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), que garante o uso exclusivo do nome e da identidade visual do seu negócio pelo período de 10 anos, fortalecendo a sua marca no mercado e impedindo, por exemplo, que outra pessoa utilize do nome da sua marca no mesmo nicho de atuação que o seu.

Assim, a ausência do Registro de Marca gera um grande risco para a sua marca, de forma que todo o seu investimento pode ser perdido caso outra pessoa registre o mesmo nome do seu negócio. A Move On gerencia e cuida de todo o processo do registro de marca de uma maneira online, ágil e eficiente. Entre em contato e saiba tudo o que é preciso para registrar sua marca.

Register Logos

A MARCA REGISTRADA GERA LUCRO À SUA EMPRESA!

A marca registrada é adicionada na contagem da mensuração do valor da empresa, aumentando o valor percebido perante investidores e valor final das ações, aplicações e vendas.

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